quarta-feira, 30 de maio de 2007

Dragões, Régulos e Fábricas

Figura 1 - Ruínas do Hotel Quatro Estações


Este é o tal artigo do dragão agora homeless, de que divulguei o extracto inicial uns posts mais abaixo.

Sairá num número temático sobre “Moçambique actual, continuidades e mudanças” da Análise Social, a publicar no segundo trimestre de 2008 e editado por este vosso criado.
Na altura deverá ter alterações, quer pelas sugestões que chegarão de colegas a quem pedi uma leitura crítica, quer pelas exigências de peers reviewing a que também os editores se submetem (somos uma revista séria, que raio!).

Aceitam-se também críticas de bloguistas, aí na caixa de comentários. Já agora, identifiquem-se, para eu poder agradecer na versão final do artigo.

Leia "Dragões, Régulos e Fábricas"

Saúde, doença e cura em Moçambique

Farmácia popular, bairro da Machava, perto de Maputo


É um artigo que repega algumas coisas de outros, em posts mais antigos.
Essas partes serão repetitivas, para quem já conhece. Não obstante, a perspectiva a partir da qual a questão é tratada é diferente, havendo bastantes dados inéditos e reflexões novas.
Sairá no livro Migração, Saúde e Diversidade Cultural, que foi organizado pela Elsa Lechner. Para ela, um abraço.

Leia "Saúde, doença e cura em Moçambique"

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Mais bombinhas



Há dois dias atrás, iniciou-se a explosão controlada de material obsoleto do paiol de Maputo.
Foi na Moamba, a dois passos da cidade e das zonas mais atingidas pelas explosões de há tempos atrás.
Ninguém avisou ninguém e, claro, instalou-se o terror entre a populacão.
Dizem os militares que, como todos podiam ver o grande movimento de camiões do exército, acharam que não era preciso, que toda a gente tinha percebido o que se estava a passar.

Sensíveis, estes rapazes...

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Dragão homeless

Não. Não é uma piada qualquer ao FêCêPê.
A visão da baía de Maputo foi marcada, nos últimos 32 anos, pelas ruínas inacabadas de um alto edifício cuja construção foi interrompida na altura da independência. Estava, então, para ser o Hotel Quatro Estações.
Um marco tão forte e insólito, assim cravado na paisagem, suscitou muitas histórias. Uma delas – que é, afinal, também todas as outras – dizia que era ali a casa de um dragão, que soprava o vento quando se virava para terra e fazia as trovoadas no mar, quando se zangava.
Deixo-vos no “Leia” esses relatos, tirados de um artigo que só será publicado em 2008.
Isto porque, todos estes anos depois, o Quatro Estações foi implodido.
Pobre dragão. Virou um sem-abrigo.

Leia "Dragão homeless"