segunda-feira, 31 de maio de 2010

Israel declara guerra a Portugal...

... e aos Estados Unidos, Albânia, Alemanha, Bélgica, Bulgária, Canadá, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Noruega, Polónia, reino Unido, República Checa, Roménia e Turquia.

Atacou um navio e invadiu o território de um país membro da NATO, em águas internacionais.

Inimputabilidade e barbárie

Nada tenho de anti-semitismo.

E mesmo que essa ou outra qualquer forma de xenofobia não fosse (como é) uma impossibilidade intelectual e emotiva para mim, seria à partida um contra-senso. Sendo português, terei com toda a probabilidade algum sangue judeu, a par de outro tanto árabe, que nem a mais avançada pesquisa de ADN poderia distinguir, já que são das populações geneticamente mais semelhantes que existem.

Tão pouco defendo o fim do estado de Israel.

Formou-se à força de atentados terroristas e com base numa reivindicação historico-religiosa ilegítima, tem uma história contínua de agressão militarista e de total desrespeito pelos direitos humanos mais básicos daqueles a quem não seja reconhecida uma identidade etnico-religiosa judaica, mas existe e é incontornável. A questão, para mim, é a forma de existência, as concepções racistas e confessionais e os actos, não a própria existência.

Posto isto, Israel deu hoje mais um passo na total barbárie e total desrespeito pelo resto da humanidade, na prossecução daquilo que era, já, um processo de genocídio.

Porque cercar de muros e de um embargo naval uma população enfiada onde quase nada existe, para a submeter pela fome e falta de outros produtos básicos é, em si mesmo, um genocídio. Mais evidente ainda se se sabe (como se sabe, pela experiência de décadas) que essa população não se irá submeter. Mais violento ainda quando é acompanhado de regulares matanças selectivas, que não se perde uma oportunidade de transformar em indiscriminadas.

De forma inaceitável, à luz de qualquer sentido de decência, de humanidade e das leis internacionais, os países desenvolvidos dos quais Israel se apresenta como aliado têm sistematicamente tolerado todas as escaladas genocidas contra palestinianos. Mais que uma inimputabilidade, houve uma naturalização de todos os atentados aos princípios mais básicos do 'modelo civilizacional' em que o estado de Israel diz inserir-se, e que é o desses países.

Como saberão, uma coluna de navios mercantes, cheios de ajuda humanitária para a faixa de Gaza e transportando, entre muita outra gente, deputados europeu dirigia-se há dias para o seu destino.

Esta noite, em águas internacionais, a marinha israelita atacou um desses navios, matando 19 pessoas de nacionalidades diversas.

As pessoas que iam no navio eram, dizem numa primeira desculpa coxa, apoiantes do Hamas.

Portanto, para além de poder matar quem procure fazer chegar ajuda humanitária que atenue o genocídio que têm em curso (e de o poder fazer onde tal constitui, à luz da legislação internacional, um acto de pirataria e uma declaração de guerra), o estado de Israel reserva-se o direito de matar, em qualquer local, qualquer cidadão de qualquer país, desde que expresse o seu apoio, mesmo que humanitário, ao Hamas e à população palestiniana.

Enquanto cidadão português e da União Europeia, só vejo uma reacção possível e decente destas duas instãncias:

- Embargo comercial e financeiro ao estado de Israel, incluindo o congelamento de todas as contas bancárias de lá originárias e a suspensão de todos os acordos económicos existentes;

- Suspensão de todos os acordos de circulação de cidadãos israelitas, excepto em caso de asilo e refúgio;

- Embargo militar total ao estado de Israel;

- Proposta de suspensão de Israel da Organização das Nações Unidas.

Menos que isto, parece-me, não é nada. É reafirmar a inimputabilidade. Agora, não apenas a inaceitável inimputabilidade para com os palestinianos, mas também para com o resto da humanidade.

E se isso colocar numa posição desconfortável o prémio Nobel da Paz, ele que se desenrasque.

domingo, 30 de maio de 2010

Citações de café (24)

Da sociologia dos especialistas

«Mas onde é que vocês arranjaram dados tão pormenorizados de sindicalizados efectivos, na definição da amostra?», perguntava há mais de 15 anos, a três recém-licenciados que reverentemente lhe pediam umas opiniões técnicas sobre o que veio a ser este livro, um já então especialista, que ontem só viu "6 a 8.000 professores" na Av. da Liberdade, embora eles levassem mais de meia hora a passar por quem estivesse parado.

«Bem, professor...», respondia um deles. «São dados públicos, se se procurar. Estão nos relatórios de contas dos sindicatos, na parte das quotas.»

Uma música que gostei muito de cantar, ontem, no meio das centenas (de milhar?) de pessoas anunciadas pela TSF

domingo, 23 de maio de 2010

Por falar de política, de desporto e de curiosidade humana


Nunca se perguntaram porque é que o menos rico dos grandes clubes da capital industrial de Itália se chama “Internacional”?

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Carvalho da Silva à presidência!

Não sou daquelas pessoas que só aceitam como candidatos a cargos políticos alguém com quem concordem a mais de 95%, em tudo o que diz.
Muito menos quando se trata de eleições uninominais, como as que temos para Presidente da República.

Aí, é necessário que um candidato seja plausivelmente capaz de agregar, em torno da sua mensagem e figura, forças políticas e (cada vez mais) cidadãos comuns como nós.
A não ser que se queira, apenas, marcar posição de uma qualquer pureza ideológica ou de uma qualquer particularíssima visão da sociedade, independentemente de esperados resultados marginais naquilo que é, afinal, uma eleição.
E em que, sendo-o, a ideia é eleger alguém ou, pelo menos, discutir essa vitória e, de caminho, marcar a agenda do debate público com aquilo que se considere mais importante e essencial.

De cada vez, a questão é mais complicada à esquerda, sempre mais dada, historicamente, a enfatizar as suas diferenças, mesmo antes de o maior partido dessa área ter abraçado, como uma inevitabilidade mas de sobrolho franzido, políticas e práticas mais liberalistas do que as de muitos conservadores.

Um pouco por tudo isto, não me impressionava quase nada, há uns 2 ou 3 meses atrás, vir a votar numa figura de que pouco esperava, mas que expressava uma simpática cultura de esquerda e não levantava particulares anti-corpos sociais, como Manuel Alegre.



Acontece que muita coisa ocorreu desde então.
E também que ouvi hoje, logo de manhã, Manuel Carvalho da Silva na SIC.

Já o tinha ouvido dizer coisas semelhantes ao que agora ouvi.
E suponho que dirigentes dos partidos mais à esquerda as tentem também dizer - ou, pelo menos, concordem com elas.
Mas a verdade é que, se o tentam, não o conseguem fazer de forma eficaz. Como é verdade que, sempre que os tenho ouvido, costumam lançar pedaços desconexos de uma avaliação da realidade, dos problemas e dos caminhos que, se pode ser que exista enquanto um todo coerente, não chega a quem os ouve. Fica o slogan e a opinião casuística.

Hoje de manhã, Carvalho da Silva transmitiu, como se de apenas uma mera questão de bom senso se tratasse, a visão global de uma alternativa socialmente justa à situação actual.
Sempre ancorada em questões e exemplos concretos, mas sem se limitar a eles ou, muito menos, a slogans, a receitas keynesianas, à mera posição defensista dos direitos dos trabalhadores, ou a isolacionismos serôdios.
E desmontando, de forma acessível e sistemática, os irracionais ou injustos pressupostos que formatam, como se de evidências ou inevitabilidades se tratasse, as novas histerias orçamentais e "reajustadoras". E os absurdos que sustentam esta possibilidade de tornar os estados e a União Europeia reféns dos especuladores financeiros.

Não me surpreende essa capacidade de falar, de forma sintética, acessível e integrada, do global e do local, de justiça social básica e de constrangimentos externos, de opções políticas nacionais, europeias e dos mercados financeiros, de falácias económicas e de necessidades sociais.
É um homem que, para desempenhar o melhor possível as suas responsabilidades sindicais, teve que projectar o olhar para lá do mero defensismo e da lógica das fronteiras nacionais, apostando na reflexão crítica glocal, pondo a análise à frente do jargão e partindo dos seus valores sociais.

Mas tive hoje de manhã a completa certeza de que, em Maio de 2010, já não nos chegam (não apenas a mim, ou à tal de "esquerda", mas aos nossos concidadãos que não engordam à conta da crise) candidatos com uma simpática cultura de esquerda e um saudável desagrado pelas desigualdades sociais.
Já não nos chegam figuras que, afinal, partilhem os pressupostos falaciosos que, a nível financeiro e económico, regem as "respostas à crise", ou que nem partilhem nem deixem de partilhar, porque nem sequer pensam nisso.

É necessário, nas presidenciais, que alguém diga o precisa de ser dito - e que Carvalho da Silva hoje disse.

Não para que, simplesmente, se ouça.
Mas para que, ao ouvir-se, se quebrem os consensos sobre supostas inevitabilidades e sobre regras do jogo que só existem porque os estados e as instituições internacionais as deixaram instalar e deixam vigorar. Em grande medida, precisamente, porque partem dos mesmos pressupostos falaciosos dos senhores da crise e dos mercados financeiros; outros, porque não param para pensar e para aprender com o que se passa à sua volta.

Não é qualquer pessoa que o possa dizer ou, sobretudo, criar esse efeito.
Não é qualquer pessoa, tão pouco, que possa, com o seu prestígio trans-partidário e a sua mensagem, enfrentar Cavaco Silva com plausibilidade de sucesso, apesar dos tiros no pé que este vai dando.

O candidato que mobilize a esquerda, para lá das fronteiras partidárias ou de quem nelas não se reconheça, não tem que sair de uma franja do PS.
Mais que isso, não o conseguirá fazer, hoje, com pensamento e discurso de ontem.

É por tudo isso que digo

«Carvalho da Silva à presidência!»

E é por tudo isso que desejo que ele me ouça, que muitas mais pessoas o digam, e que os dirigentes partidários nos venham a ouvir.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Choramingas e tanguistas

Choramingando que o faz contrariado, e porque a Assembleia da República não lhe ia ligar nenhuma e voltaria a aprová-la (não veio de Fátima nenhuma marcha sobre Lisboa, no dia 13), Aníbal Cavaco Silva acabou de promulgar a lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Isto, claro, depois da má-fé de mandar tudo para o Tribunal Constitucional menos o único artigo inconstitucional - a proibição de esses casais adoptarem crianças.

Mas, entretanto, já um casal de assumidos heterossexuais se havia adiantado à promulgação.
Diz, contudo, que entre si são mais de dançar o tango.

Para os desenvolvimentos relacionais mais íntimos, contam com todos nós para sermos os seus pares.

Palestra de Philip Peek

"Twins in African Cultures and the African Diaspora"

6ª feira, 21 de Maio, 14 horas, ICS-UL
(Av. Prof. Aníbal Bettencourt 9, a Entre Campos)

E o resumo reza assim:

«Previously in African Studies twins have been understood to be either a biological or a cultural problem. Multiple births were said to be too “animalistic” for human society or too difficult for the mother to care for. Other analyses stressed the social structural problem of two beings in one social position. While some African societies follow these dictates, a more complete survey reveals many societies which cherish twin births and even among those who are ambivalent about twins positive attitudes prevail. Indeed, among Africans in the Americas, the healing and helpful qualities of twins are their main features. A broader comparison of African and European attitudes towards twins reveals intriguing differences between these culture areas.»

Adivinhação e Cura em moçambique

5ª feira, 20 de Maio, ICS-UL
(Av. Prof. Aníbal Bettencurt 9, a Entre Campos)

10 horas
Abertura

- José Manuel Rolo (Presidente da Assembleia do ICS-UL)
- Martins Kumanga (Primeiro-Secretário da Embaixada de Moçambique)

10h. 30m.
"Os Donos dos Segredos"

- Philip Peek (Drew Un., EUA)
"Special Modes of Communication in African Divination Systems"
- Paulo Granjo (ICS-UL)
"O que é que a adivinhação adivinha?"
- Debatedor: João Pina Cabral (ICS-UL)
Debate público

14 horas
"Curandeiros e Hospitais"

- Esmeralda Mariano (Un. Eduardo Mondlane, Moçambique)
"Processos de transmissão dos saberes na medicina tradicional: seu reconhecimento e aceitação"
- Brigitte Bagnol (Witswatersrand Un., África do Sul)
"Aetiology of diseases in central Mozambique with a special focus on HIV/AIDS"
- Cristiana Bastos (ICS-UL)
"Curandeiros e Hospitais: uma fronteira móvel"
- Debatedor: Paulo Granjo (ICS-UL)
Debate público

Infelizmente, Pedro Cossa, médico tradicional e dirigente da AMETRAMO que nos iria falar de "Médicos tradicionais e sistema de saúde oficial: problemas e necessidades", não poderá estar presente devido a doença. Tentarei transmitir algumas das suas preocupações no meu comentário à sessão.

Este seminário realiza-se no âmbito do projecto "Nyangas e Hospitais: conceitos e práticas curativas em Moçambique", financiado pela FCT.

Sondagem ou etnografia?

Esta é dedicada ao Miguel:

Sexta-feira, esparramei-me chão fora numa concorrida rua lisboeta, quando a roda da minha bicicleta eléctrica deu em derrapar num carril molhado.

Para meu espanto, houve duas pessoas que acorreram de pontos diferentes da multidão que passava, esperava autocarros e, agora, mironava.
Um homem veio ajudar-me a levantar a viatura.
Uma mulher perguntava-me, ainda antes de eu lhe saber responder, se me tinha "maxucado".

Sim. Eram ambos brasileiros.

Um choque pela manhã

É uma sensação muito estranha saber da doença de um amigo pelas parangonas de um jornal chunga.
Mas nada que se compare, claro, ao choque da notícia.

São os custos de ter deixado de frequentar facebooks e intenets ao fim-de-semana - quando o próprio informou o que se passava, ao saber que a sua vontade de discrição não iria ser hoje respeitada.

Resta-me tentar encaixar o golpe o melhor que consiga e expressar os meus desejos: melhoras completas e rápidas, num processo tão pouco desconfortável quanto possível.

E, claro, mandar-te um abraço bem apertado, Miguel.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Pecados e Crimes


Enquanto (segundo me vieram jocosamente informar) o Papa se dirige, por entre um arraial de segurança, para o Terreiro do Paço, parei o trabalho que estava a fazer, ao lembrar-me de uma leitura na revista Pública deste domingo.

Nela, eram apresentadas pitorescas informações acerca das alegres debochices de diversos Papas, desde o século X ao dealbar do século XVI.

Para além de ir sendo implícita e explicitamente explorado o contraste entre tamanha rebaldaria e a situação actual, o autor da recolha - um «historiador dos Papas e dos cristãos» de aspecto very british mas que se chama Laboa Gallego - acaba por avançar com um conjunto de frases que permitem perceber porque é que este artigo foi publicado nesta data:

«Antigamente, as pessoas aceitavam que a Igreja fosse, ao mesmo tempo, santa e pecadora. (...) Nós, pelo contrário, adoptámos uma postura boa na teoria, mas impraticável: víamos os sacerdotes todos como santos. (...) Mas isso não é verdade. Somos todos pecadores! (...) Depois do que passámos, vamos passar a ser muito mais humildes. (...) Temos que aceitar, não digo com tranquilidade, mas sim com humildade, as debilidades dos cristãos, dos clérigos e da Igreja.»

É, de facto, neste plano que o Vaticano e várias hierarquias da Igreja católica têm tentado colocar a questão, tanto da pedofilia quanto do seu longo e sistemático encobrimento.

E, curiosamente, parece que tem resultado - pelo menos entre os media e os opinadores de serviço nacionais.
Se não quanto aos próprios actos de pedofilia, pelo menos quanto ao seu encobrimento - reduzido a uma questão moral e de inversão de prioridades de valores, entre o sofrimento e reparação das vítimas e a proteção da imagem da instituição.

A pedofilia e o seu encobrimento não deixam de ser, certamente, questões morais, de valores e até (para quem partilhe essa noção religiosa) de pecado.

Mas, entretanto, a pedofilia e a violação de menores são também, nos países onde ocorreram no seio de instituições católicas, crimes.

E, na ordem jurídica desses mesmos países e de quase todos os restantes, encobrir um crime e conspirar para encobrir um crime são, também eles, crimes.

A Igreja Católica e os seus chefes têm toda a legitimidade para discutir moralidade e pecado, relativamente aos actos criminosos dos seus sacerdotes e ao seu encobrimento desses crimes.
Mas não têm, nem eles nem os poderes públicos seculares, legitimidade para assobiar para o lado e pretender esquecer que é de crimes que se trata.

Ninguém no seu perfeito juízo acredita, hoje, que toda a longa série de encobrimentos de crimes sexuais cometidos por sacerdotes sobre crianças à sua guarda - encobrimentos que chegaram, como não podia deixar de ser, à Congregação Para a Doutrina da Fé e aí foram incentivados - tivesse passado ao lado do conhecimento e concordância do poderoso senhor que então comandava essa Congregação e que agora desfila num carro branco e blindado, Avenida abaixo.

Ninguém no seu perfeito juízo acredita, repito, que aquele então Cardeal não fosse, afinal, o mesmo homem que sistematicamente usou com mão de ferro as suas prerrogativas de comandante da mais poderosa e central instituição ideológica da sua Igreja, mas um pobre banana a quem estas coisas passavam ao lado e a quem o seu próprio braço direito (de então e de agora) escondia instruções criminosas, dadas em nome da instituição que dirigia.

O cargo de líder de uma religião com implantação quase universal merece, necessariamente, todo o respeito institucional que essa posição implica.

Mas seria bom (não! imprescindível.) que, para lá da questão das promiscuidades entre Igreja e Estado a que temos assistido e assistiremos nos próximos dias, as autoridades portuguesas tivessem em mente um dado que não podem ignorar:

Com toda a probabilidade, o senhor que desce a Avenida de papamóvel é, para além de um Chefe de Estado e de um líder religioso, um criminoso.

E que o respeito pelas crenças religiosas, próprias ou alheias, não nos faça tentar ocultar esse facto, de nós próprios e dos nossos concidadãos.


Até por respeito por essas crenças.

domingo, 9 de maio de 2010

What's up, dog?

Um cão que está sempre na primeira linha das manifestações em Atenas, nos últimos 2 anos.

Vale a pena ver, aqui.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Sempre dá para os preservativos

Pagam 3 euros e meio à hora, para dar vivas ao Papa.
E dá direito a t-shirt.

Só exigem: «Muito boa apresentação; Gosto pelo contacto com o público; Dinamismo e responsabilidade; Resistência Física».

Podem inscrever-se aqui.
Just in case, não levem criancinhas.

A gente vê-se na Feira



Dando seguimento ao que se vai tornando um simpático hábito anual, estarei este sábado na Feira do Livro de Lisboa, para uma sessão de autógrafos e conversa com quem quiser aparecer.


Será das 15 às 18 horas, no pavilhão da Imprensa de Ciência Sociais, lá para os lados da Leya.

Na ocasião, estará também disponível o meu livro Um Amor Colonial, que continua a ser difícil de encontrar nas livrarias.

afinal, o Mãozinhas dos Gravadores...

... virou representante da nação no Conselho Superior de Segurança Interna!

Mas há precedentes: