Pelas notícias que tinham projecção na Europa e iam chegando em catadupas, sobretudo até à reeleição de Lula da Silva, criou-se a impressão de que o seu governo era uma cambada de vendidos que se dedicavam, alegremente, a ser tão corruptos quanto conseguissem.
Foi em conversas pontuais com brasileiros vivendo no Brasil, ao acaso dos encontros entre falantes de português em aviões e aeroportos (portanto, gente com recursos e, muitas vezes, votantes de outros partidos), que fiquei a saber da enorme dimensão dos programas sociais em curso e que estes estavam longe de se retringir à distribuição de subsídios aos mais pobres.
Nessas conversas, mesmo um homem bem de direita e forte opositor do presidente acabou por trazer à conversa esses programas, como «a única coisa boa que o Lula fez», e por se entusiasmar ao descrevê-los.
Dados hoje noticiados aqui revelam uma diminuição notável do número de pobres nas principais metrópoles brasileiras. Ainda correspondem a uns obscenos 24,1% de uma população terrivelmente assimétrica, mas baixaram quase 11 pontos percentuais (e 31%) em 5 anos.
Venham-me cá falar de subsidiodependência...!
PS: a foto foi roubada, há uns tempos, do blog do Carlos Serra.
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
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