Claro que o protagonista era Schumacher e que as marcas dos carros estavam invertidas. O que faz toda a diferença.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Ferrari é outra loiça
Claro que o protagonista era Schumacher e que as marcas dos carros estavam invertidas. O que faz toda a diferença.
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8 comentários:
O curto videozinho já foi retirado do Youtube, "is no longer available". Pois claro.
Volte a tentar, pois deve ter sido passageiro.
Eu acabei de clicar aqui e consegui ver.
Foi passageiro, sim. Essas tvs que vão desenterrar arquivos de tantas coisas extraordinariamente inúteis, bem podiam passar estas imagens.
Pois claro outra vez: é mesmo provável que, se o Hamilton espirrar em Monza (ou, quiça, tossir) o obriguem a andar de marcha atrás nas boxes. E lhe retirem dez lugares na grelha de partida seguinte.
Paulo,
Sem defesas à Ferrari, mas aqui a regra dá ao chato do Schumacher a vantagem.
Primeiro, o alemão não usou o "corta mato" para ultrapassar", pois já estava na frente.
Segundo, como o Hamilton, o "corta mato" foi legítimo para não causar uma batida.
Terceiro, a penalização do Hamilton não foi por causa do "corta ao mato", e sim pela sequencia, ou seja, porque não deu o tempo suficuente para a Ferrari se posicionar de forma que não deixasse a McLaren em posiçaõ de vantagem por causa do "corta mato" para executar a ultrapassagem naquele momento.
Um abraço,
Zé Paulo
Pois é, Zé Paulo. Temos que assistir juntos a um GP bem movimentado, quando eu for ao Brasil ou você vier a Portugal. Vamos divertir-nos com a discussão.
Por uma regra do regulamento desportivo relativa a ultrapassagens, lobbyada pela Ferrari para proteger o Schumacher (que nunca foi de ultrapassar "na amarra", nas poucas vezes em que o fez fora das boxes, a não ser a carros muito inferiores), quando o adversário que está por dentro na curva colocou as rodas dianteiras entre as rodas de quem está por fora, este considera-se ultrapassado e tem que o deixar passar. É incrível, mas é verdade.
1ª infracção de Schumacher - não deixou passar e tentou "fechar a porta" quando, regulamentarmente, já não o podia fazer.
Schumacher não fez corta-mato para evitar uma colisão (que só ele podia causar)mas porque estava a ser ultrapassado e estava na parte molhada da pista. Fez para ele próprio não se despistar ou perder muito tempo.
O que seria regulamentarmente legítimo, se tivesse cumprido a regra nesses casos, que se aplica a ambos os que lutam por uma posição (ou mesmo a quem saia d pista sozinho e esteja a regressar quando outro está próximo): deixar o adversário passar, pelo menos até à curva seguinte.
2ª infracção: não o fez
E não apenas não o fez, como voltou, na curva seguinte, a "fechar a porta" de forma ilegal, à luz da tal regra que acho estúpida, mas que existe, para proteger gente pouco dada a lutas como a que vimos, de parte a parte e com correcção mútua, em Spa.
Foi a 3ª infracção não punida, em poucos segundos.
É claro que, na poltrona, é fácil falar daquilo que se passa tão depressa e em condições tão difíceis.
Mas em Spa 2008 houve duas pessoas que arriscaram muito, respeitando as regras e o adversário, nas condições difíceis em que estavam.
Na Hungria 2006, a opção pelo corta-mato naquela situação foi de um mau-carácter que venceu o primeiro campeonato a acertar em Hill-filho depois de se ter despistado sozinho e perdeu o possível terceiro a tentar fazer o mesmo ao Villeneuve-filho. Pelo que, tudo indica, voltou a optar pelo anti-desportivismo quando as coisas lhe voltaram a correr mal.
Em Spa, não só isso não existiu e as regras foram cumpridas, como a segunda saída de pista de Hamilton (quando panharam o retardatário e que permitiu a Raikkonen pasar de novo para a frente) foi para evitar a desistência de todos.
Poderá ter sido para se redimir da burrada de ter acertado na traseira dele à saída das boxes, meses atrás, mas fê-lo.
Por tudo isto, e com todas as inexperiências que possamos apontar, de uma coisa fico convencido: independentemente da idade dos intervenientes, em Spa foi uma coisa de homens, e não de meninos mimados, como se tinha tornado costume.
Uma coisa de que qualquer um deles, se tivessem ambos chegado ao fim, poderia sair justo vencedor.
Tal vez isso também devesse contar, para além dos aspectos pseudo-legais. Quanto a esses, estou também convencido - embora, como qualquer um de nós, em qualquer altura, possa estar errado.
Paulo,
Não me verás defender o Dick Vigarista (Schumacher) em um sentido geral. Mas essa imagem que aí está, não estamos mesmo vendo da mesma forma, nem a de Spa.
Mas lá vai, alem do meu abraço, um presente para si e para todos que acreditam que o Hamilton foi injustiçado.
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Torcedores criam abaixo-assinado para protestar contra punição
Fonte: F-1 na Web - Diego Menegon
Mais de 23 mil fãs assinaram um abaixo-assinado online protestando contra a decisão dos agentes de prova do GP da Bélgica, pedindo para que a FIA (Federação Internacional do Automóvel) reconsidere a punição a Lewis Hamilton, da McLaren.
O título que encabeça a petição diz o seguinte: “Pedimos para que a punição seja revista. A creditamos que esta decisão foi tomada de forma equivocada. O regulamento prevê que Hamilton tinha de dar posição de volta a Kimi Raikkonen, o que ele fez. E, pela habilidade, recuperou a primeira colocação”.
Caso queira assinar este abaixo-assinado, clique sobre o link abaixo.
http://www.petitiononline.com/mod_perl/signed.cgi?belgp08
Recebo e devolvo o abraço.
Quanto às petições, de que já devo ter assinado umas centenas, incluindo para a libertação da falecida vidente de Fátima que foi metida num convento na pré-adolescência, cada vez acho mais que é coisa de gringo liberal.
Entretanto, como bom alentejano, estive a trabalhar até estupidamente tarde mas sempre precisando de uma paradinha para espairecer, como esta.
Mas, a julgar pela qualidade do último parágrafo que escrevi no ficheiro Word aqui ao lado, está mesmo na hora de ir dormir.
rsrsrsrsrsrs...
Mais um abraço.
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