segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Brinquedos, guerra e dinheiro

Fazendo um esforcinho para voltar ao ritmo, aqui vai:



Uma guerra fora de casa é sempre um óptimo negócio para muitos.
Mas, se ganhar dinheiro com os canhões e com a manteiga continua a ser um incontornável clássico, e se a reconstrução "humanitária" e o petróleo estão mesmo a dar (fazendo os diamantes parecerem trocos), o pessoal do Pentágono decidiu meter a mão na massa e dar sumiço a 125.000 milhões de dólares (dos States, não do Zimbabwe) destinados à reconstrução do que tinham destruído.
Azar! Deu-se pela falta deles.

Os militares parece não terem percebido que, por muito que se tenham transformado em managers, só com o know-how civil das boas famílias e melhores relações (e, de preferência, com umas geracções de experiência) é que se consegue roubar à séria e sem ser apanhado.

Entretanto, soube-se agora que, por alturas do meu post anterior (há uma eternidade, portanto), colidiram dois submarinos nucleares, um francês e outro britânico. A razão do choque estará, provavelmente, nas tecnologias de anti-detecção que utilizam e no segredo de estado acerca das suas rotas. Ao que parece, só dão uns pelos outros utilizando a conhecida técnica de estacionar o automóvel "de ouvido".

Acontece que, para além do perigo representado pelos seus mísseis (também eles nucleares), uma fuga nos reactores destes brinquedos seria um pesadelo incomensurável para o mar e a humanidade.

Eu bem sei que, para além de um importante produto económico, estas vagamente fálicas maquinetas de destruir o mundo substituiram, já há décadas, os mega-porta-aviões nos concursos de medir pilinhas que vão sendo realizados entre os países poderosos ou que querem acreditar que o são.

Mas não será altura de banir do mar estas traquitanas?

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