A minha filhosca cresce entre Shreks, Idades do Gelo, Madagáscares, Cars e Chicken Littles, pensando que foi sempre assim.
Abençoada infância! E ainda bem que ainda vai havendo dinheiro para a manter assim...
No meu tempo (e não é que, ao fim de 45 anos, lá me saiu o raio da frase?), só havia um programa de televisão (a preto-e-branco) de que eu sabia o horário. E estava pronto a aguentar estoicamente os desenhos animados checos, polacos e búlgaros, para ver os dois outros amores do cota que organizava a coisa e mandava umas bocas pelo meio: os filmes do Tex Avery e do Norman McLaren. Para não falar, depois, na curtida da Pantera Cor-de-rosa.
Também na banda desenhada, parece que o homem travou duras batalhas em defesa de um boneco "mal desenhado", segundo muitos leitores da revista Tintin: um tal de Corto Maltese.
Míudo mesmo miúdo, não acompanhei essas polémicas na própria revista, de que era assinante (obrigado, pai!). Eram muitas letras, com conversas do chacha.
Mas lá o tal boneco, adorava-o. E continuei a adorar, mesmo nas histórias que não me dissessem muita coisa.
O Vasco Granja, soube agora, morreu.
E quase nenhuma outra pessoa terá dado tanto a uma geração.
Um enorme obrigado!
terça-feira, 5 de maio de 2009
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1 comentário:
O Corto,esse herói do acaso. ADORO-O. o meu preferido da Banda desenhada.
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