Enquanto espero pelos resultados finais das eleições moçambicanas para vos fazer uns mapas e quadros todos bonitos, acompanhados de uns comentários todos inteligentes, aqui vos deixo a descrição circunstanciada da chapeladinha eleitoral que foi glosada há uns dias pelo meu colaborador Diácono Remédios.
Conforme refere o autor da notícia, quando a anulação a posteriori de votos é feita com dedadas de tinta, provar o que aconteceu (e que será crime) está a cargo da Polícia de Investigação Criminal, «se o desejar e se lhe for permitido».
Estamos, então, perante um jornalista que conhece a genial máxima política que uma vez ouvi a um meu conhecido do Xipamanine: «Na democracia, posso dizer o que quero, mas ninguém liga ao que eu digo.»
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
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