Será que os sentimentos suscitados por uma violação têm algo de semelhante à angústia que sentimos quando somos obrigados a, rendendo-nos às evidências, pararmos de inventar dúvidas, desculpas e circunstâncias atenuantes para as calúnias, intrigas e filhas-da-putice práticas que nos fizeram pessoas que considerávamos amigas?
Ou à humilhação de verificarmos que ainda andámos, quixotescos, a defender quem há muito nos sacaneava?
Ou à revolta e incredulidade por nos vermos publicamente acusados, por elas, daquilo que elas próprias nos fizeram?
E será que, aí chegados, tudo isto não devia ser já irrelevante?
domingo, 10 de outubro de 2010
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