Ouvindo Mubarak, fiquei na dúvida sobre se se tratava de uma fuga em frente, ou se ele tinha recebido um balão de oxigénio dos militares. O que em nenhum dos casos seriam boas notícias.
O discurso de Suleiman, mesmo que ainda mais eivado de tiques de PIDE do que o do presidente, parece indicar a segunda hipótese.
Tudo isto me inquieta, apesar do comunicado das Forças Armadas.
Mas se até aquelas duas alminhas falam da concretização das "exigências da juventude" (como se estas e os protestos não fossem contra eles) como ler o comunicado que, antes destes discursos, parecia tão claro, apesar das suas ambiguidades?
Como nada disto parece aceitável para quem protesta (os únicos que interessam, pois nunca tive vocação para treinador de bancada de revoluções alheias), cheira-me desagradavelmente a sangue nas ruas.
E é uma daquelas alturas em que desejo ardentemente estar enganado.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
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