E por falar em teenagers:
Há mais de um ano que conheço o Pedro Cossa (na foto), mas sempre pensei que fosse mocinho aí para a minha idade.
Afinal, fiquei ontem a saber que é 8 anos mais novo e que teve a doença do chamamento aos 14 anos. Aos 17, tinha acabado o curso e era já curandeiro.
Acontece. Mas surpreendeu-me mais saber que, quando ele chegou ao quintal da sua mestra para começar a aprender, havia uma miúda de 10 anos a exercer já a profissão.
E mais ainda que, hoje em dia, se tornou bastante frequente encontrar crianças de 10, 12 ou 14 anos a acabarem o curso.
Para quem não saiba, essa profissão é suposto implicar uma possessão por espíritos a que se torne inadiável dar resposta e, por outro lado, só cerca de 1/5 dos assuntos que os curandeiros urbanos atendem têm a ver com questões de saúde. O resto são problemas familiares ou sociais - que não se coadunam muito com veredictos de crianças, quanto à sua resolução.
Nem o Pedro nem eu encontramos razões plausíveis para esta infantilização da entrada na profissão de curandeiro(a). Alguém tem uma dica pertinente?
quarta-feira, 23 de julho de 2008
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