O pequenote da direita, definitivamente, não o estou a ver com algum futuro na política… Já o da esquerda parece ser um predestinado nessa notável arte da demagogia!
É um nível de entendimento que nenhum dos nossos políticos conseguirá atingir. Mas a mim parece-me que o da direita está em nítida desvantagem pois só com um pé calçado não se poderá aventurar tanto. Por outro lado, assim, o risco de escorregar é menor. :)
venho deixar aki o meu comentário na esperança de poder entrar em contacto consigo. Sou aluna de arquitectura e estou a estudar fora do país na Noruega. Estou no ultimo ano do meu curso e resolvi elaborar o meu projecto final sobre a cidade de Sines. Vim a descobrir pela internet a sua obra relativamente ao seu estudo da refinaria, porteriormente o seu blog. Embora o meu tema de estudo nao seja exactamente o mesmo, até porque terei que no final do trabalho dar uma resposta arquitectónica ao tema de estudo, gostaria muito de dar uma palavrinha consigo ou trocar alguns e-mails se assim fosse possivel. Estou interessada na realidade do trabalhador industrial de Sines, já encomendei o livro em Portugal, mas para além de ainda demorar a chegar cá, uma conversa consigo seria sempre diferente, e poderia ser uma grande ajuda.
os melhores cumprimentos, Mariana Sousa Bergen, Noruega
Olá novamente, Desde já, fico-lhe agradecida pela atenção e disponibilidade. Estive a ler o seu outro blog,e estou interessada como lhe referi anteriormente nestes trabalhadores. O meu interesse por este grupo começou exactamente quando fui a Sines 1 mês atrás. Numa discussão em que eu tentava saber mais sobre o turismo de Sines, esta actividade que pensava eu ter um problema grande de sazonalidade, foi me posta a questão em moldes diferentes: Sines teria um turismo ao longo de todo o ano, um turismo de carácter industrial.
Contudo, o assunto não foi muito explorado, por várias razões, mas levou-me a pensar no assunto, quando já me encontrava fora do país. Nao sei até que ponto podemos considerar este grupo como "turistas", se calhar mudava o nome para "guest workers". Mas também não consegui ainda perceber quem são considerados estes "bussiness tourists". É um facto que quando fiquei aí em Sines, achei muito estranho nos primeiros dias em que fiquei numa das residenciais do centro, realmente já quase não existiam quartos livres, e sempre que eu chegava a recepção, havia sempre muitos homens, entre os 20 e 50 anos que ficavam até à hora de jantar naquele espaço a beber cerveja em conjunto, ainda com vestes de quem tivesse chegado do trabalho. Sotaques do norte a sul do país, origem africana, espanhola e de leste diria eu. Este “turismo” fará então algum sentido no modo em que estes “guest workers” utilizam os hotéis e residenciais durante o ano (segundo acordos com as empresas suponho eu) e restaurantes e cafés (era muito frequente eu encontrar grupos de homens a almoçarem, como se de um almoço de colegas de trabalho se tratasse. Vi inclusivamente em alguns restaurantes a mesma mesa reservada o mesmo grupo de homens.) Em suma, era deste grupo que gostaria de discutir consigo saber a sua visão da história já que esteve integrado tanto tempo neste meio. Por outro lado, estou interessada na outra vertente turística da questão e saber mais relativamente à rotina semanal destes homens, e de que forma eles utilizam a cidade. Qualquer comentário que me pudesse fazer seria uma mais valia, estando eu tão longe.
É um cidadão do mundo que nasceu português em 1963, é casado e tem uma filha.
Antropólogo e investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS), doutorou-se em 2001 e realiza pesquisas tanto em Portugal como em Moçambique.
Mete o nariz em terrenos de estudo tão diversos como a indústria, as práticas curativas e mágicas, os processos de aprendizagem, as práticas políticas, as relações laborais ou o direito familiar.
No entanto, as suas pesquisas possuem um fio condutor comum: compreender as concepções e respostas sociais à incerteza, ao perigo e à tecnologia, em contextos de mudança cultural e social.
Vai sendo também docente no ICS e na FCSH, depois de ter passado pela Universidade Eduardo Mondlane (Maputo) e pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
É autor de diversos livros e artigos, alguns dos quais irão sendo afixados aqui no blog.
Os seus trabalhos receberam, em 2007, dois reconhecimentos de que muito se orgulha:
Por parte dos seus "pares", o Prémio Sedas Nunes para as Ciências Sociais.
Por parte dos seus "objectos de estudo", o estatuto de membro honorário da Associação de Médicos Tradicionais de Moçambique.
desde a actualização anterior, à Argélia, Bielorússia, Cazaquistão, Chipre, Costa Rica, Egipto, El Salvador, Etiópia, Guiana, Honduras, Jersey, Katar, Letónia, Líbano, Malawi, Nicarágua, Paquistão, Senegal e Suazilândia
Nkosi Sikelele Mama Africa
SELECÇÃO DE ARTIGOS - MOÇAMBIQUE
Dragões, Régulos e Fábricas: espíritos e racionalidade tecnológica na indústria moçambicana
A mina desceu à cidade: memória histórica e a mais recente indústria moçambicana
O que é que a adivinhação adivinha?
Saúde e doença em Moçambique
Pluralismo jurídico e direitos humanos: os julgamentos de feitiçaria em Moçambique
Trauma e limpeza ritual de veteranos em Moçambique
O linchamento como reivindicação e afirmação de poder
Gémeos, albinos e prisioneiros desaparecidos; uma teoria moçambicana do poder político
A recusa de ser irrelevante - 5/2/2008 e 1-3/9/2010
12 comentários:
Tatatatatatatatatudo lixado, salvam-se os putos que têm muita graça. Obrigado pelo momento de boa disposição.
Simplesmente fabuloso e elucidativo! Acho que nunca tinha entendido os dois até hoje!...
O pequenote da direita, definitivamente, não o estou a ver com algum futuro na política… Já o da esquerda parece ser um predestinado nessa notável arte da demagogia!
Bi vergência
Dive regências é outra coisa
são regências em voo picado
compreensível a falha
a divergência é essencialmente sobre quem tem mais lugares à mesa
não tem a ver com putos
é mais sobre paranóides com complexos Messiânicos
o que querem salvar ...
isso já é mais complexo
Pois é, todo mundo que não for um esquerdista com a cabeça em idéias falidaas do século retrazado, é tudo igual
Por favor, explique-me as diferenças, caro e estimado anónimo não falido de ideias.
É um nível de entendimento que nenhum dos nossos políticos conseguirá atingir.
Mas a mim parece-me que o da direita está em nítida desvantagem pois só com um pé calçado não se poderá aventurar tanto. Por outro lado, assim, o risco de escorregar é menor. :)
olá boa tarde,
venho deixar aki o meu comentário na esperança de poder entrar em contacto consigo. Sou aluna de arquitectura e estou a estudar fora do país na Noruega. Estou no ultimo ano do meu curso e resolvi elaborar o meu projecto final sobre a cidade de Sines. Vim a descobrir pela internet a sua obra relativamente ao seu estudo da refinaria, porteriormente o seu blog. Embora o meu tema de estudo nao seja exactamente o mesmo, até porque terei que no final do trabalho dar uma resposta arquitectónica ao tema de estudo, gostaria muito de dar uma palavrinha consigo ou trocar alguns e-mails se assim fosse possivel. Estou interessada na realidade do trabalhador industrial de Sines, já encomendei o livro em Portugal, mas para além de ainda demorar a chegar cá, uma conversa consigo seria sempre diferente, e poderia ser uma grande ajuda.
os melhores cumprimentos,
Mariana Sousa
Bergen, Noruega
o meu e-mail é marianasousa_porto@hotmail.com
aguardando resposta,
e desde já agradecida pela atenção
os melhores cumprimentos,
Mariana Sousa
Bergen, Noruega
OK, Mariana.
Entrarei em contacto consigo, com todo o gosto.
Olá novamente,
Desde já, fico-lhe agradecida pela atenção e disponibilidade.
Estive a ler o seu outro blog,e estou interessada como lhe referi anteriormente nestes trabalhadores. O meu interesse por este grupo começou exactamente quando fui a Sines 1 mês atrás. Numa discussão em que eu tentava saber mais sobre o turismo de Sines, esta actividade que pensava eu ter um problema grande de sazonalidade, foi me posta a questão em moldes diferentes: Sines teria um turismo ao longo de todo o ano, um turismo de carácter industrial.
Contudo, o assunto não foi muito explorado, por várias razões, mas levou-me a pensar no assunto, quando já me encontrava fora do país.
Nao sei até que ponto podemos considerar este grupo como "turistas", se calhar mudava o nome para "guest workers". Mas também não consegui ainda perceber quem são considerados estes "bussiness tourists". É um facto que quando fiquei aí em Sines, achei muito estranho nos primeiros dias em que fiquei numa das residenciais do centro, realmente já quase não existiam quartos livres, e sempre que eu chegava a recepção, havia sempre muitos homens, entre os 20 e 50 anos que ficavam até à hora de jantar naquele espaço a beber cerveja em conjunto, ainda com vestes de quem tivesse chegado do trabalho. Sotaques do norte a sul do país, origem africana, espanhola e de leste diria eu.
Este “turismo” fará então algum sentido no modo em que estes “guest workers” utilizam os hotéis e residenciais durante o ano (segundo acordos com as empresas suponho eu) e restaurantes e cafés (era muito frequente eu encontrar grupos de homens a almoçarem, como se de um almoço de colegas de trabalho se tratasse. Vi inclusivamente em alguns restaurantes a mesma mesa reservada o mesmo grupo de homens.)
Em suma, era deste grupo que gostaria de discutir consigo saber a sua visão da história já que esteve integrado tanto tempo neste meio. Por outro lado, estou interessada na outra vertente turística da questão e saber mais relativamente à rotina semanal destes homens, e de que forma eles utilizam a cidade.
Qualquer comentário que me pudesse fazer seria uma mais valia, estando eu tão longe.
Desde já obrigada,
mariana sousa
MUito legal o vídeo adorei, e depois a gente é que não as entende.
Abraços..
Enviar um comentário