terça-feira, 25 de junho de 2013

E vão 38!


Este aniversário está a ser vivido com preocupação em Moçambique, depois do reaparecimento de ataques a camionetes de passageiros, no pior estilo da guerra civil, quando muitos estavam já esperançados que os ataques mortais da passada sexta-feira se tivessem tornado num caso pontual e ultrapassado.

Voltarei a este tema, analisando o que é já possível analisar.

Mas hoje é dia de parabenizar os moçambicanos e de desejar que possam ultrapassar esta curva difícil, da melhor forma possível para o seu sofrido povo.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Angolanos querem investigar


Acabei de saber que o meu recente livro O Que É Investigar? (escrito em conjunto com Michel Cahen e Carmeliza do Rosário) esgotou em Angola, tendo sido encomendados mais 500 exemplares para dar vazão à procura.

Uma notícia surpreendente numa obra com este título, tanto mais que os casos utilizados como exemplo têm sobretudo a ver com Moçambique.

O sociólogo e bloguista moçambicano Carlos Serra, grande impulsinador e coordenador da colecção da Escolar Editora que este livro inaugurou, está de parabéns por mais este bem sucedido combate pelas ciências sociais!

Voltarei a contribuir para ele com o livro O Que É O Racismo?, lá mais para o fim do ano.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Nkosi Sikelel Madiba

domingo, 9 de junho de 2013

Jovem participante em projectos sociais voluntários foi esfaqueado por engano, numa escola da Amadora



Regressado ontem à noite de uma conferência em Espanha, não acompanhei o que foi dito nos meios de comunicação social acerca de Lenine Sanches, o jovem esfaqueado numa escola da Amadora.
Fiquei a saber, por um meu doutorando e amigo, da enorme revolta que a versão policial posta a circular suscita em todos os que o conheciam. 
E alguns dados acerca dele e das circunstâncias da sua morte.

Esse jovem de 20 anos, pai de uma criança com menos de 2, pertencia ao grupo de capoeira Ginga Brasil e estava ali para participar num projecto voluntário de integração social de crianças e jovens.
Foi morto por engano e pelas costas, confundido com outra pessoa, apanhado de surpresa no meio de um acerto de contas com o qual não tinha nada a ver.
Jovem, de origem cabo-verdiana e, "portanto", criminoso, a polícia tratou com desprezo o seu corpo e cobriu de suspeitas quem o foi levantar.
Pelo país fora, as comunidades de capoeira estão de luto. E querem prestar-lhe homenagem.

Para que conste.