domingo, 28 de outubro de 2007

Afinal, o Salgado é bom


Fiquei muito mais descansado ao ler o Expresso de hoje.
Afinal, o Miguel Sousa Tavares, que quando director da Grande Reportagem achava o Sebastião Salgado uma porcaria facilitista que nem sequer tinha visto na Serra Pelada (que o próprio grande jornalista e romancista visitou, fotografou e filmou) as cores, a alegria e a dignidade, gostou do novo livro do tal homem, "África".

Estou certo que o Sebastião Salgado também ficou mais descansado.
Deve ser um alívio, para um gigante, saber que um anão deixou de o considerar baixinho.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Prémio Sedas Nunes de Ciências Sociais - 2007



Parabéns, Irene Pimentel.

domingo, 21 de outubro de 2007

Reservem a quinta-feira


Um seminário no ICS (a Entre-Campos, na primeira paralela à Av. das Forças Armadas), a que todos os interessados são bem-vindos.


Veja o programa do Seminário

sábado, 20 de outubro de 2007

Que saudades que eu já tinha...




Depois de arranjada e recuperada, pronta para venda, voltei à minha anterior e humilde casinha.
Acompanhado pela competencia fotográfica do Agostinho e com o gozo do Miguel a ressoar nos ouvidos: "As tuas casas só ficam au point quando sais delas para a seguinte..."
É. Antes, a sofreguidão da mudança é demasiada. Durante, há sempre qualquer coisa mais urgente para viver do que pintalgar caixilhos.
Agora, aquela luz a entrar pelas janelas sala dá-me vontade de por lá ficar.



A passagem pelas Portas do Sol, com o seu hierático São Vicente e o Tejo em frente, lembra-me que era aí que lavava os olhos todas as manhãs, antes de ir trabalhar. Saudades, de novo.

E os esconsos do quarto da miúda lembram-me todas as brincadeiras da altura em que mais cresceu.



Estou balhelhas, talvez. Ou saudosamente bacoco. Mas, se pudesse, nunca largaria esta casa.

Resto da reportagem aqui.

Eventuais interessados podem pedir informações aqui.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Birmânia 2


Queixam-se os generais da Birmânia que a culpa é toda dos monges budistas.
Se eles tivessem ficado sossegadinhos nos conventos, em vez de virem para as ruas com a população atrás, os pobres homens não teriam sido obrigados a matar e a prender manifestantes.
É bom que alguém fale assim.
Quando temos ataques de complacência para com tiques autoritários, dissecando o grau o contexto e outras minudências, discursos destes sempre nos lembram que, como dizem os franceses, nestas coisas do poder o apetite cresce à medida que se come.

É obra!



Na eleição para líder parlamentar, o homem conseguiu perder os votos de 30% dos deputados que ele próprio tinha feito eleger, quando era líder partidário.

Ele há vocações que não se podem perder!

É obra!

Representatividade e Participação


in Público de hoje

Escrevia-se aqui, já há alguns aninhos e a partir de uma extensa investigação, que os trabalhadores - estivessem mais críticos ou moderadamente satisfeitos em relação à forma como os sindicatos actuavam - cada vez menos se disponibilizavam a participar neles, embora os considerassem seus representantes e considerassem essa representação e defesa laboral um direito que lhes assistia, enquanto trabalhadores e cidadãos. Como um serviço público. Da mesma forma que se considera um direito ter escolas, hospitais, esgotos, policiamento e segurança social.

Com essa visão institucionalizadora por parte das pessoas, concluíamos, a própria noção clássica de representatividade sindical (com base na "contagem de espingardas" do número de sócios) era anacrónica, pela grande decalage entre quem aceita participar e o conjunto de todos aqueles que se consideram e exigem ser representados. Seria mais lógico pensar acerca da representatividade sindical de uma forma algo semelhante àquela que está subjacente às eleições primárias norte-americanas - não em função de uma filiação formal, mas em função do reconhecimento, por cada indivíduo, de uma representação preferencial.
Nada me indica que a situação se tenha alterado de forma significativa, nestes últimos anos.

Mas isto também quer dizer que, quando as pessoas participam e o fazem massivamente, essa participação é muito mais significativa (acerca da situação vivida e do seu descontentamento em relação a ela) do que nas alturas em que participar seja considerada uma coisa normal - como era, por exemplo, há uns 30 anos atrás. A excepcionalidade do acto demonstra a excepcionalidade do grau de descontentamento.

Poderá o nosso Primeiro querer ver em manifestações de descontentamento meras manipulações partidárias, e afirmá-lo publicamente de forma serôdia. Mas isso só o fragiliza e projecta uma imagem de odioso - não tanto junto dos manifestantes, mas sobretudo daqueles que não o foram.

Quartel-General em Abrantes



in Público de hoje

Resolvidos os pesos relativos dos governos, resolveu-se a governância a curto prazo da instituição.
Falta resolver a democratização a partir do voto directo e o que é e deve ser o projecto europeu.
Mas não faz mal. Os governos e os burocratas pensam por nós.

Será que me estou a tornar federalista?

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Mestrados e Bolsas


Começa hoje o II Mestrado de Antropologia Social e Cultural, lá no ICS.

Junto com os restantes alunos, deveriam estar dois assistentes universitários, que tiveram as melhores médias de sempre na licenciatura de antropologia da Universidade Eduardo Mondlane.
Não estão, porque a bolsa paga pelo IPAD (cooperação portuguesa) não lhes foi atribuída, pois o Ministério moçambicano que gere e canalisa os pedidos alegou que tinha passado o prazo.

Acontece que a sua aceitação como mestrandos foi feita excepcionalmente cedo, para que não existissem problemas desse tipo, mas só poderiam cobrir o prazo de candidatura, em qualquer universidade normal, se se candidatassem já para o ano seguinte.
Acontece também que, em conversa com bolseiros estudando em Portugal, com bolsa do Estado português, pude concluir que conseguiram obtê-las tendo "cunhas" no Ministério moçambicano, ou torneando o sistema através de formas lícitas, mas que não citarei.

Compreendo que a cooperação entre Estados não deve marginalisar um desses Estados. Mas, assim, talvez seja o Estado português a ficar marginalizado do processo, a não ser como pagador.
Compreendo que, noutros tempos, o Estado moçambicano queria controlar os seus quadros e respectivo regresso, estando uma simples viagem de férias dependente de várias autorizações estatais. Mas os tempos são, a esse respeito, felizmente outros.
Compreendo que a actual tendência de "bypassar" os Estados, para canalizar as "ajudas" e projectos directamente para os supostos beneficiários, tem custos e efeitos preversos sobre a governância estatal.
Mas isto cheira suficientemente mal para exigir um reequacionar dos procedimentos.

Aditamento em início de 2008:

Fiquei a saber que os congéneres do IPAD de outros países são menos dados a esses complexos pós-coloniais. Por exemplo, a Cooperação Irlandesa limita-se a analisar o mérito da proposta e a despachar a atribuição (ou não), esperando até pelo documento de aceitação da Universidade respectiva. Ainda por cima, as bolsas são um pouco melhores.

Jovens académicos moçambicanos: sigam por essa via. Talvez o IPAD se convença que alguma coisa está errada, quando ninguém lhe pedir bolsas.

domingo, 14 de outubro de 2007

Antropologia Militar, ou Militarização da Antropologia?



João Pina Cabral, uma referência para mim e muitos outros antropólogos, chamou a atenção de vários colegas para este artigo, acerca da utilização de equipas de antropologia por parte das tropas Norte-Americanas no Afeganistão.

É óbvio que os tempos mudaram desde a II Guerra Mundial, quando houve antropólogos com lata para explicar o “comportamento sádico” dos soldados japoneses com base no seu precoce treino de bacio, ou o “carácter maníaco-depressivo” dos soviéticos (e mesmo as purgas estalinistas) com base no hábito rural de enfaixar os bebés.
No entanto, olhando para algumas tarefas desempenhadas pelos antropólogos mencionados no artigo, já não estou tão certo de que os tempos tenham mudado assim tanto desde os estudos de Jorge Dias acerca dos Maconde, naquele mesmo planalto de Mueda onde a guerra de libertação moçambicana iria dentro em pouco começar. A monografia resultante desses estudos é bastante interessante, mas confesso que aguardo com mais curiosidade o dia em que se tornem públicos os seus concomitantes relatórios para a PIDE – segundo parece, mais substanciais em tamanho e conteúdo.

Devo dizer que, em abstracto, nada tenho contra a prática de antropologia aplicada – tendo essa posição pouco a ver com o facto de ela já ter sido o meu ganha-pão durante alguns anos.
Afinal, a produção de conhecimento nunca é inócua, a menos que ele seja socialmente irrelevante. A partir do momento em que o conhecimento é divulgado, está disponível para manipulação por parte de quaisquer entidades nele interessadas, tendo tal acontecido de forma sistemática e para efeitos tão diferentes como acções emancipadoras, dominações coloniais ou mesmo genocídios.
Sendo assim, porquê deixar a pessoas ou grupos com interesses parciais (e que normalmente apercebem de forma também ela parcial e simplificada as análises e dados antropológicos) o monopólio da aplicação prática desses conhecimentos? Não estarão as pessoas que os produziram em melhores condições epistemológicas e éticas para condicionar esse uso?

Também nada tenho, em abstracto, contra a profissionalização da antropologia.
Confesso mesmo que, por muito que os respeite, tenho uma enorme dificuldade em compreender os argumentos que se opõem à antropologia como profissão, quando os olho de uma perspectiva que extravase o microcosmos académico.
É claro que é socialmente importante, por si só, a existência de uma disciplina científica que equacione a humanidade e os fenómenos sociais na sua diversidade, unidade e nuances, nas suas continuidades e rupturas. É claro que, sobretudo na actualidade, seria óptimo que todas as crianças pudessem, na escola, ter contacto com essa tecnologia de pensamento e essa forma de questionar o mundo.
Mas quem cursa uma licenciatura de antropologia estuda-a para vir a fazer antropologia, não para se formar a si próprio como cidadão mais consciente, ou para exercer de forma mais completa outras profissões, que também elas requerem formação especializada.
Para além disso, pude verificar por experiência própria (e não apenas por wishful thinking), tanto na prática de antropologia “pura” como de “aplicada”, que a sua utilidade social é bem real, que existe espaço para antropólogos fora da academia e que ele deve ser colmatado.

Colmatado da forma que esse artigo nos dá a conhecer?
Isso já é outra conversa.

Mesmo na ocupação do Afeganistão, o envolvimento da antropologia não é novo. Por exemplo, há já um bom par de anos que os meus amigos Alex (antropólogo) e Gielt (cientista político) ensinam, a soldados holandeses a caminho de lá, coisas tão básicas como que um afegão que não nos olha na cara não está necessariamente a esconder alguma coisa mas a ser bem-educado (e que deveremos fazer o mesmo ao falar com ele), que ao perguntar-lhe por talibãs ele identificará todas as pessoas que sabem ler e escrever, ou que normalmente nos fornecerá, como número de habitantes de uma aldeia, um valor redondo que corresponda à sua noção de “poucos” ou de “muitos” e que, se não o fizer, contabilizará apenas os chefes de família. Isto, claro, a par de outros particularismos culturais, cujo conhecimento poderá evitar bastantes asneiras.

Não deixando isto de ser uma manipulação do conhecimento antropológico por parte de forças de ocupação, é, no entanto, essencialmente diferente do empenhamento de antropólogos nessa mistura de engenharia social com “acção psicossocial” (que tão bem conhecemos das “nossas” guerras coloniais) retratada pelo artigo norte-americano.
Não estamos, nesse caso, perante uma Antropologia Militar (que estuda instituições e conflitos armados), mas perante uma militarização da antropologia, tal como foi acontecendo com a física, com a química, com a biologia, com a engenharia, com a economia, com a sociologia, com a psicologia e com as respectivas aplicações tecnológicas.
Mas a diferença é que, ao contrário de todas essas ciências e apesar de algumas escorregadelas que deu no passado, a antropologia partilha hoje um lastro de conceitos, princípios e valores que são contrários à sua aplicação bélica. Mesmo depois de ultrapassados os tiques de preservacionismo cultural, o seu ethos tem a ver com a compreensão, diálogo e respeito (não acrítico) entre grupos que se concebem como diferentes, não com a manipulação do “outro”, sob ameaça armada, para melhor o dominar. Até o envolvimento da antropologia com o colonialismo, feito apesar de tudo sob condições bem diferentes em grau e em qualidade, é objecto de uma generalizada e assumida crítica ética.

A ética, contudo, nunca é abstracta, absoluta e intemporal, por muito que filósofos a busquem como tal, há séculos. É, à imagem de tantas outras coisas, também o resultado de relações de poder e da negociação entre as interpretações valorativas e políticas de agentes sociais que estão situados em posições diferentes nessas relações de poder.

Que esse empenhamento de antropólogos "embedded" no exército dos Estados Unidos possa salvar vidas e facilitar o trabalho de ocupação, não tenho dúvidas.
Que, num tempo e num país que chamou “Patriot Act” a um conjunto de leis de excepção que limita fortemente os direitos de cidadania, essa actividade seja considerada de interesse nacional e um dever patriótico pelas instituições e indivíduos nela envolvidos, tão pouco será de espantar.
Que isso é uma violação da antropologia tal como a vivemos e concebemos, é também certamente verdade.

Está para a antropologia da mesma forma que a produção da bomba atómica está para a física, com a agravante de que esta última não partilha o ethos humanista que nos atribuímos.

El mondo loco



No início da actual guerra do Iraque, corria pela net uma piada mostrando que o mundo estava louco:

- O melhor cantor de rap era "branco"
- O melhor golfista era "negro"
- A Suiça tinha ganho as regatas da America Cup
- Os franceses acusavam os norte-americanos de arrogância
- A Alemanha não queria entrar numa guerra.

Portugal vai contribuindo para que não passe essa onda:

- Há pouco tempo, Santana Lopes deu uma lição de bom-senso!
- Agora, há quem o queira (no seu próprio partido, não no PS) para líder do grupo parlamentar do PSD...

domingo, 7 de outubro de 2007

Ainda não foi desta

Mal acordei, corri para a internet, em busca da notícia que hoje queria receber da China: a vitória de Lewis Hamilton no Campeonato Mundial de Condutores, vulgo fórmula 1.
Não foi desta. Desistiu e fica a decisão adiada para um emocionante G. P. do Brasil.

O meu fascínio por automobilismo (e mais ainda, sabe quem me conhece bem, pelas 24 Horas de Le Mans) precisaria de um longo texto para ser explicado, se é que eu o conseguiria explicar.
A minha preferência por Hamilton - que, tenho reparado, partilho com muitos brasileiros em busca de um sucessor de Ayrton Senna nos seus afectos - é mais simples.

Teve uma carreira automobilística dirigida a dedo, mas todas elas o são, hoje em dia.
No caso dele, isso não o transformou num puto mimado, estupidamente inacessível e só abrindo a boca para dizer mal dos outros ou se queixar de desvantagens, para ficar ainda em maior vantagem.
Caloiro, sobrepõe-se em luta directa ao bi-campeão mundial que, digno sucessor de Schumacker ou Prost, só pensa em assegurar contractualmente todas as vantagens dentro da equipe e em ter colegas inócuos.
É, ainda, um rapazinho atrevido que, quando necessário, mostra que ultrapassar "no pulso" não é tão impossível como dizem.
Sobretudo, vi-o conduzir no G.P. de Mónaco (pela TV, claro, que o dinheiro não dá para mais) e há qualquer coisa especial na maneira como o faz. Sendo ela muito diferente, fez-me sentir um nível de emoções estéticas que me lembraram muito a visão de Senna.

Suponho que tudo isto é estranho e estúpido, para quem não partilhe a minha atracção por este peculiar desporto, tanto de máquinas quanto de pessoas. Mas é verdadeiro e genuíno.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Galinha com um Grão na Manga

Mais uma história antropogastronómica, desta vez a pedido:
(Entre parentesis, também para essas coisas é que serve a caixa de comentários. Escusam de comentar, debater ou fazer pedidos por telefone, e-mail ou cara a cara; ao menos, aqui a coisa é partilhada com os outros.)

Em Moçambique, a manga está muito longe de ser um produto de luxo. Quase todas as espécies, que são muitas, amadurecem ao mesmo tempo, há muito por onde escolher e o problema dos felizes proprietários de mangueiras (que, para além de darem mangas, são árvores com uma sombra agradabilíssima) é, muitas vezes, dar-lhes vazão antes que apodreçam.
Foi numa altura dessas que, juntando a fartura à sua natural simpatia, o meu querido amigo Rafael da Conceição chegou a um almoço no Mercado do Peixe com o carro carregado de sacos de mangas para os colegas.
No dia seguinte, passando um olhar lanzeirento de fim-de-semana pela cozinha, só vi as mercearias do costume, uma galinha halal made in Brasil e uma pilha de mangas cheirosas, para onde olhava com ar guloso o cágado Futzo (passe a redundância, para quem saiba changana).
Da generosidade do Rafael e da minha preguiça em ir às compras nasceu, então, este prato - que toda a gente acha muito africano, mas que só o é de nascimento e nada tem a ver com as tradições gastronómicas locais.

Corta-se uma galinha ou frango em 8 pedaços, retitando a pele e as pontas das asas.
Dá-se uns golpes em cada peça de carne, para absorver mais profundamente o molho, salga-se e junta-se meia cabeça de alho picada e duas mangas desfeitas - de preferência, das chamadas mangas douradas, pelo sabor e menos fios.
Mistura-se tudo, cobre-se com cerveja (ver sugestões de marcas em "Camarão à Antropólogo") e deixa-se umas horas em seu descanso.
Trata-se, então, de derreter margarina numa panela de bom tamanho, de forma a que fique uma camada generosa a cobrir-lhe o fundo. Aí, deitam-se os pedaços de galinha, escorridos mas ainda cobertos com o molho em que estagiaram.
Vai-se pseudo-fritando (pois esses restos de molho vão-se misturando à margarina) em lume forte, virando os pedaços de carne até nenhum deles ter zonas cruas à superfície.
Nessa altura, deita-se na panela o molho onde a galinha/frango estagiou, junta-se mais cerveja até a carne estar coberta e mexe-se um pouco, para homogeneizar.
Ficam as coisas assim, num lume brando apenas suficiente para manter fervura, continuando-se pontualmente a mexer, até o molho se tornar acastanhado e o cheiro mudar, lembrando o de fruta cozida.

Está então pronto para servir. O melhor acompanhamento é arroz basmati, cozido com um caldo de galinha.
Mas, para fazer juz ao nome do prato (em que o "Grão na Manga" é, claro, um trocadilho com o "grão na asa" de toda aquela cerveja), pode juntar-se também uma malga de grão com um cheirinho de coentros, que para mais até sabe bem.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Mais Livros

Reclamaram co-autores, com vagas ou explícitas acusações de narcisismo da minha parte, que "desprezei" aqui no Antropocoiso os livros colectivos.
Mas, de facto, não os tinha divulgado por outras razões:


Este, só já deve estar disponível nalgum canto de armazéns da Cosmos ou da CGTP-IN... Pode aceder-se às conclusões aqui.


Este, realmente, foi falha de que me penitencio. Mas, tirando nalgumas livrarias universitárias, quem o quiser comprar terá que contactar a Cooperativa Cultural Popular Barreirense, por exemplo clicando aqui.


Este é outra conversa.
É estupidamente caro e os próprios autores tiveram que comprar o seu exemplar, se o quiseram ter! Estranhos negócios são aceites pelos editores de obras colectivas...
É um livro francamente interessante mas, em situações como esta, não serei certamente eu a reprovar a pirataria por parte dos leitores.