quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Orçamento de quê?

E o previsível aconteceu.
Bastaram duas ou três fáceis frases assassinas para estilhaçar o mais vasto e desprotegido telhado de vidro da política portuguesa e reduzir a nada o mais surrealista dos nossos ex-primeiros-ministros.
Com isso, lá brilhou mais uma vez o novo rei da governação casmurra e autoritária, conseguindo mais uma vez disfarçar a inépcia governativa maquilhada de competência tecnocrática.
Entrementes, Louçã acabou por revelar, numa tentativa de piadinha com bastantes mais interpretações do que ele desejaria, o papel da restante oposição em todo este embróglio: o de meros espectadores que deram o dinheiro dos bilhetes por mal empregue.

Cada vez mais suspeito que Luís Filipe Menezes anda a manipular a imagem de ingenuidade, que lhe ficou do célebre episódio dos "sulistas, elitistas e liberais", para poder traçar em paz estratégias maquiavélicas.
Cada vez mais suspeito que este esperado suicídio/homicídio de Santana Lopes o tem como autor moral.

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