- Não se preocupa que as tradições estejam a mudar?! Então o trabalho dos antropólogos não é preservar as tradições?
- Não. Os antropólogos não são geleiras de culturas.
quinta-feira, 5 de junho de 2008
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Blog de Paulo Granjo
10 comentários:
Geleiras de culturas!
Era o que faltava.
Estudiosos, fica melhor.
Estudiosos, claro.
Mas geleiras para as conservar (= congelar e matar), não.
Evidente, caro Paulo.
A fotografia está de morte.
Até o capacete é a preceito, hem.
Adorei! desde o "modelito de explorador em terras selvagens" até cada virgula. Um dia desses copio, se você permitir, com devidos créditos, é claro.
Caro Paulo, mudei de casa agora tenho so duas moradas virtuais:
http://asenhoradasespeciarias.blogspot.com/
http://cotidiano-samya.blogspot.com/
Passe por la quando quiser, um grande abraço pra você e pra tua senhora
Claro que passo! Já em seguida.
Espero que os genes d'O Labirinto de Arianna por lá estejam.
Gosto do título "A Senhora das Especiarias", talvez por ter gostado do filme.
Lembrei-me ontem que ainda não respondi àquelas perguntas sobre lobolo.
Vou colocar as respostas num post desses de forum, pois o lobolo tem muitas variantes e pode ser que alguém queira fazer comentários que lhe interessem.
Boa, Paulo, essa do lobolo.
É que quero "devolver" a minha senhora, por quem "paguei" 5 bovídeos, 10 caprinos, 5 cobertores, 5 panelas, 10 garafões de vinhos e vários utilitários, na zona do baixo Zambeze, mais propriamente Luabo/Marromeu/Mopeia.
Cara, hem! Mas merecida.
Se tiver alguns estudos, em particular dessa zona, agradeço, e muito.
Um grande abraço.
Cara, mesmo! Isso nem é lobolo de princesa, é de rainha!
Deve ser por ter sido tão a norte... Cá pelo sul, o lobolo nem dá para a família dela pagar a festa.
Mas, sendo merecida, para quê devolver? É que, devolver, não é assim com duas cantigas.
Estudos recentes, não há muito por essas bandas. Mas tenho um colega que lobolou aí por essas bandas. Hei de pedir que ele faça uns comentários ao tal post.
Pois espero ansiosamente, até breve.
Paulo
Lá na terra onde nasci, quando se devolvia a senhora, tinha que se negociar, e muito bem.
Durante muito tempo, e com recurso a mediadores/intermediários.
Claro que não vou reaver tudo que fez parte do lobolo.
Tem que se fazer descontos dos anos de casamento.
Tem que se acertar.
Mas o colega que lobolou pelos lados do baixo Zambeze, sabe.
Nota:
Espero que não me tomem por um machista feroz.
Estou apenas a pôr ingredientes que conheço, na questão.
Espero por esses comentários no tal post, que agora fica "na fila" devido ao seu pedido acerca dos albinos.
Quanto ao meu colega, não é bem assim. A coisa foi recente e ele é de outra zona, a mulher é que é de lá; ainda vai ter que aprender essas coisas...
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