Eh pá! Deixem lá o elefante em paz, que é o meu animal favorito (e não, não é por pensar que a tromba dele serve para fazer elefantinhos).
Mas, Maria, essa do "pensar" acho que um elefante nunca diria. Têm uma organização social matriarcal, pelo que nunca lhes passaria pela cabeça ligar a capacidade de pensar ao tamanho de uma pila. Isso seria mais para machos misógenos ou para pessoas como todos nós a quem, não o sendo, por vezes escapam as implicações perversas das nossas piadas e contra-piadas.
...eu "avisei" que provavelmente a piada fácil me iria conduzir a "levar nas orelhas"! De qualquer das formas, e porque sou assertiva nestas coisas de brincar, eu pensei na implicação preversa. Aliás, pretendi parecer preversa e tal não me transforma, de todo!, numa pessoa leviana ou preversa, certo? E comungo consigo no gosto pelos elefantes, embora não consiga eleger nenhum animal como "o preferido".
Peço desculpa, mas deixei-me arrastar pelo jargão. Usei uma acepção de "perverso" que foi inventada por um sociólogo (Boudon), referindo-se àqueles casos em que uma acção tem consequências imprevistas e indesejadas para quem a fez, por vezes contrárias ao que desejava.
A "boca" era essa, e enviada a pedido.
Quanto à perversidade no sentido mais habitual, era o que faltava cada pessoa não ter alguma! Que mundo chato e que gente aborrecida!
É um cidadão do mundo que nasceu português em 1963, é casado e tem uma filha.
Antropólogo e investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS), doutorou-se em 2001 e realiza pesquisas tanto em Portugal como em Moçambique.
Mete o nariz em terrenos de estudo tão diversos como a indústria, as práticas curativas e mágicas, os processos de aprendizagem, as práticas políticas, as relações laborais ou o direito familiar.
No entanto, as suas pesquisas possuem um fio condutor comum: compreender as concepções e respostas sociais à incerteza, ao perigo e à tecnologia, em contextos de mudança cultural e social.
Vai sendo também docente no ICS e na FCSH, depois de ter passado pela Universidade Eduardo Mondlane (Maputo) e pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
É autor de diversos livros e artigos, alguns dos quais irão sendo afixados aqui no blog.
Os seus trabalhos receberam, em 2007, dois reconhecimentos de que muito se orgulha:
Por parte dos seus "pares", o Prémio Sedas Nunes para as Ciências Sociais.
Por parte dos seus "objectos de estudo", o estatuto de membro honorário da Associação de Médicos Tradicionais de Moçambique.
desde a actualização anterior, à Argélia, Bielorússia, Cazaquistão, Chipre, Costa Rica, Egipto, El Salvador, Etiópia, Guiana, Honduras, Jersey, Katar, Letónia, Líbano, Malawi, Nicarágua, Paquistão, Senegal e Suazilândia
Nkosi Sikelele Mama Africa
SELECÇÃO DE ARTIGOS - MOÇAMBIQUE
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O que é que a adivinhação adivinha?
Saúde e doença em Moçambique
Pluralismo jurídico e direitos humanos: os julgamentos de feitiçaria em Moçambique
Trauma e limpeza ritual de veteranos em Moçambique
O linchamento como reivindicação e afirmação de poder
Gémeos, albinos e prisioneiros desaparecidos; uma teoria moçambicana do poder político
A recusa de ser irrelevante - 5/2/2008 e 1-3/9/2010
6 comentários:
a pergunta deveria ser outra, não??? bem ...eu não sou radical em nada, mas ... e se substituir respirar por pensar ?
( vou levar "nas orelhas"?) :)
responde o homem:
- respiro pelo cú, o nome dele é Ego.
Eh pá! Deixem lá o elefante em paz, que é o meu animal favorito (e não, não é por pensar que a tromba dele serve para fazer elefantinhos).
Mas, Maria, essa do "pensar" acho que um elefante nunca diria.
Têm uma organização social matriarcal, pelo que nunca lhes passaria pela cabeça ligar a capacidade de pensar ao tamanho de uma pila.
Isso seria mais para machos misógenos ou para pessoas como todos nós a quem, não o sendo, por vezes escapam as implicações perversas das nossas piadas e contra-piadas.
...eu "avisei" que provavelmente a piada fácil me iria conduzir a "levar nas orelhas"! De qualquer das formas, e porque sou assertiva nestas coisas de brincar, eu pensei na implicação preversa. Aliás, pretendi parecer preversa e tal não me transforma, de todo!, numa pessoa leviana ou preversa, certo?
E comungo consigo no gosto pelos elefantes, embora não consiga eleger nenhum animal como "o preferido".
Peço desculpa, mas deixei-me arrastar pelo jargão.
Usei uma acepção de "perverso" que foi inventada por um sociólogo (Boudon), referindo-se àqueles casos em que uma acção tem consequências imprevistas e indesejadas para quem a fez, por vezes contrárias ao que desejava.
A "boca" era essa, e enviada a pedido.
Quanto à perversidade no sentido mais habitual, era o que faltava cada pessoa não ter alguma!
Que mundo chato e que gente aborrecida!
PS: mas a foto está uma delícia, não está?
Foi isso que eu pensei quando a vi. Uma doçura.
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