sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Em nome de Jeová, o não misericordioso, e cuspindo nos mortos do holocausto

Confesso.
Uma das razões por que tenho andado daqui ausente é a impossibilidade de não comentar aquilo que se está a passar em Gaza e a difculdade emocional de (tal como em relação ao Zimbabwe) o fazer sem me tornar insultuoso e repetitivo.

Mas o bombardeamento, pelas tropas de Israel, da delegação da ONU e das instalações dos jornais internacionais que ainda não conseguiu calar ultrapassa em tudo os níveis de decência, estupefacção e nojo que se poderiam imaginar.

Perante algo como isto, não vou proferir impropérios, nem repetir ou comentar debates de abstracta política internacional que já todos ouvimos.
Digo apenas o seguinte:

Hoje, o estado de Israel considera que pode e deve quebrar todas as regras de guerra e de decência, mais básicas à civilização de que partilha. Só se pode fazer isso quando se considera o opositor infra-humano.
O estado de Israel cospe na morte e na memória dos milhões de judeus cujo holocausto legitimou a sua existência.

Uns desenvolvimentos de realpolitik, aqui e aqui. E mais aqui.

1 comentário:

Anónimo disse...

http://www.youtube.com/watch?v=SQyIKyd2gqA, extraido daqui: http://athiopia.blogspot.com/