terça-feira, 3 de novembro de 2009

Era uma vez um senhor

Claude Levi-Strauss faleceu este domingo, depois de 100 anos muito bem aproveitados e que marcaram o pensamento (e não apenas a antropologia) do século XX.

É uma ocasião tão boa como outra qualquer para que quem não o leu o faça agora.
Como forma de homenagem, ou de matar curiosidade, ou de descobrir um tipo de raciocínio fascinante.

O seu primeiro livro que li (lembro-me muito bem, e muito longe estava então de imaginar que viria um dia a ser antropólogo) foi este A Oleira Ciumenta.
Foi uma experiência única e, por isso, aconselho quem me queira ouvir a que faça o mesmo.

Da minha relação ambígua com a sua obra, feita de fascínio e admiração que, ajudada por isso, por vezes se torna em irritação com alguns dos abusos que comete, talvez fale um destes dias.

Mas isso pouca relevância tem.
Perante gigantes como este, o que menos interessa são os estados de alma de pigmeus como eu.

Leiam-no, pois.

3 comentários:

João Areosa disse...

Olá Paulo!

As Ciências sociais estão de lutos, mas a "vida" é assim mesmo... vale bem a pena a leitura deste autor!

Um abraço,
J. Areosa

samya disse...

Paulo, tudo bem? Levi Strauss foi minha primeira leitura em antropologia e por coincidência o ultimo livro que li do moço foi A Oleira Ciumenta. E apesar de achar que morrer aos 101 anos é uma grande vitoria da vida fiquei com aquela tristeza de buraco vazio.
Abraços, Samya

Anónimo disse...

Uma das minhas marcas favoritas. Felizmente têm aparecido novas tendências por aí. Um dia de luto! Que continuem o seu trabalho...