sábado, 26 de dezembro de 2009

Business as usual - II

Parece que um daqueles fundamentalistas sionistas que se mudam para Gaza ou a Cisjordânia, para ajudarem a inviabilizar qualquer variante de projecto de paz na Palestina (e a que Israel e os media chamam «colonos»), foi morto 5ª feira.

Parece que o governo isrealita suspeita que ele foi morte por alguém da Fatah.

Portanto, o exército entrou por ali dentro e matou 3 membros da dita Fatah.

E, já que estavam com a mão na massa, mataram também 3 perigosos terroristas que andavam a recolher sucata de uma fábrica, provavelmente com a criminosa intenção de a venderem e terem com que comer.

Como nenhum dos envolvidos deve ser cristão, a época natalícia não é relevante.

É só business as usual.


Os crimes de guerra e os crimes contra a humanidade devem ser assim como certas doenças infecciosas: depois de as apanharmos, ficamos com imunidade durante, pelo menos, 70 anos.
Podemos, parece, é tornarmo-nos portadores da doença e vectores de infecção.

1 comentário:

Rita Martins disse...

o único comentário que me surge é: que triste.

Cumprimentos professor.