... no reino do Bahrein e na Líbia.
"E quando os mais são feitos em fatias, não matam os tiranos, pedem mais."
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
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Acerca deste antropocoiso
- (Paulo Granjo)
- É um cidadão do mundo que nasceu português em 1963, é casado e tem uma filha. Antropólogo e investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS), doutorou-se em 2001 e realiza pesquisas tanto em Portugal como em Moçambique. Mete o nariz em terrenos de estudo tão diversos como a indústria, as práticas curativas e mágicas, os processos de aprendizagem, as práticas políticas, as relações laborais ou o direito familiar. No entanto, as suas pesquisas possuem um fio condutor comum: compreender as concepções e respostas sociais à incerteza, ao perigo e à tecnologia, em contextos de mudança cultural e social. Vai sendo também docente no ICS e na FCSH, depois de ter passado pela Universidade Eduardo Mondlane (Maputo) e pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É autor de diversos livros e artigos, alguns dos quais irão sendo afixados aqui no blog. Os seus trabalhos receberam, em 2007, dois reconhecimentos de que muito se orgulha: Por parte dos seus "pares", o Prémio Sedas Nunes para as Ciências Sociais. Por parte dos seus "objectos de estudo", o estatuto de membro honorário da Associação de Médicos Tradicionais de Moçambique.
Os eunucos que o Zeca topou
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2 comentários:
não matam os tiranos?
ora sincera mente matar tiranos é coisa que não se consegue dum tirano semi-morto nascem dez tiranetes vivos
quem acredita que se pode destruir as encarnações do mal que o faça
mas essas encarnações esses ditos tiranos não surgem do vazio
nem quando libertam a terra da sua presença fazem nascer oásis de liberdade em desertos
certamente.
Nem isto (ou, creio bem, a canção) é um apelo ao assassinato de tiranos.
Tal como a canção se referia aos PIDEs, parece-me adequada a situações em que as hierarquias militares, policiais ou de "milicias populares", perante a repressão sangrenta de protestos pacíficos, «querem mais» sangue e declaram-no, em vez de confrontarem os tiranos que «lambujam de saliva».
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