Monitorizar a febre de uma criança, que num momento de distração pode disparar para os 40º, deixa poucas alternativas de outras coisas para ir fazendo.
Mas dá, por exemplo, para ir relendo uma longa reportagem sobre a Palestina ocupada, escrita em banda desenhada.
Na verdade, uma marcante experiência de leitura.
Ou, como Edward Said escreve no seu prefácio, «Um trabalho político e estético de extraordinároa originalidade, bem diferente de qualquer outro nos longos, frequentemente pomposos e desesperantemente deformados debates que têm ocupado Palestinianos, Israeliras e os seus respectivos apoiantes. Com excepção de um ou dois romancistas e poetas, ninguém alguma vez deu conta deste terrível estado de coisas melhor do que Joe Sacco.»
Não aconselhável, contudo, a quem só goste de desenhos a cores ou de relatos a preto-e-branco.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
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