2. Arranje um título que permita uma desculpa para, juntando cores pouco legíveis, só se ler à primeira vista de quem se trata e que mostraram como são. Por exemplo, "Forças Armadas mostram", e depois uma coisa qualquer que não se leia, como "cartão vermelho" escrito a vermelho sobre castanho.
3. Ponha por cima, em letras garrafais e numa sequência e arranjo gráfico em que esse título corresponda, nos outros dias, à fotografia que se lhe segue, uma coisa horrorosa e repulsiva de que esteja a ser acusado um membro do grupo que se está a manifestar na foto. Por exemplo, "Militar manda queimar filho recém-nascido". Chiça!
4. Se ainda não estiver toalmente seguro do efeito e o quiser reforçar com uma cena mais discreta e subliminar, enfie com um rodapé que reforce a repulsa. Por exemplo, oito fotos de bebés fôfinhos, com um discreto título do tipo "Bebés da esperança".
5. Sirva aos clientes e passantes. Se alguém reclamar, diga que é mera coincidência resultante das prioridades do interesse jornalístico, reclame que é um jornalista respeitado e isento e nunca faria nada de tão baixo.
Sem comentários:
Enviar um comentário