Há 14 anos atrás, vinha eu do 1º de Maio com o meu amigo Miguel Cartaxo, na sua carrinha meia podre, quando ligámos o rádio, ao chegar à rotunda de Algés.
Ouvimos o impossível: a inconcebível notícia da morte de Ayrton Senna.
Olhámos um para o outro, incrédulos. Ele encostou a carrinha e ficámos para ali a ouvir o resto do noticiário, à espera de qualquer coisa que confirmasse a notícia, ou nos dissesse que tínhamos ouvido mal.
Desde essa altura, o 1º de Maio deixou de ser, para mim, apenas o Dia do Trabalhador, de celebração, desfile, reclamação e encontro de amigos.
É sempre, também, o dia em que o Ayrton morreu.
Recordem, aqui, a mais bela volta na história da Fórmula 1.
Donington, 1993, by Ayrton Senna.
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
Num post do passado dia 28, gostei bastante do seu texto sobre Tsvangirai e o poder no Zimbabué. A questão é delicada e muito interessante.
É de facto delicada - e valerá a pena lembrar que a importância da lógica do "vencedor fica com tudo", em termos gerais e não apenas para o Zimbabwe, não é uma "invenção" de observadores externos, foi levantada por africanos.
Claro que há paralelos noutros lados; basta ver a fixação de partidos políticos portugueses em ganharem todos os poderes e a sua arrogância quando conseguem maiorias absolutas.
Mas é perturbador como uma coisa relativamente recente em África se generaliza e é acolhida popularmente com tanta facilidade.
Já agora: sou grande apreciador da sua escrita e humor, lá no blog.
Paulo Granjo
Fui ter ao seu blogue por partilhar mos o gosto do grande " filme" O grande ditado". Como reperei que não partilhávamos só essa épica obra de arte! Achei que seria simpático conhecermo nos um pouco melhor. Aliás adoro, Habitantes do mundo, como o dizem todos os Moçambicanos de quem tanto gosto.
Fica aqui o desafio; www.mandillo.blogspot.com
Com os melhores cumprimentos
Ana Mandillo
Com todo o prazer.
Deixarei por lá o comentário.
Entretanto, bem-vinda.
Enviar um comentário