Vai caricato o lock-out de parte dos patrões da camionagem.
Piquetes de "greve", com ameaças de apedrejamento, violência física e danos nas viaturas de quem não quer paralizar.
Com a falta de «apoio generalizado da classe», ameaças de que irão «entupir completamente Lisboa e Porto» e declarações de que não vão «incendiar camiões e pontes como os espanhois mas temos que vencer esta luta» - que são, elas próprias, ameaças de que o poderão fazer. Mesmo que talvez mais do estilo "agarrem-me se não vou-me a eles!".
Que faz o nosso primeiro, tão cioso de ordem pública e tão lesto a ordenar cargas policiais sobre, por exemplo, reais piquetes de greve frente aos aterros sanitários? Apela ao diálogo com a associação empresarial do sector, ao arrepio de todo o seu hábito e estilo, relativamente a reivindicações de trabalhadores.
Entretanto, no Público, os patrões de camionagem passaram já oficiosamente a "camionistas". Portanto, os banqueiros deverão passar, em breve, a ser chamados "bancários" no jornal.
Estou a repetir-me, mas isto é obsceno.
segunda-feira, 9 de junho de 2008
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3 comentários:
Só um erro no post: em frente a aterros sanitários também não eram "reais piquetes de greve"
Não tenho essa ideia mas, como sempre que não tenho a certeza, não vou bater o pé.
Já agora, peço que nos lembre os locais das outras cargas sobre grevistas, pois só as tenho presentes de forma vaga.
Mas como todos sabem que quem lá está ,são os patrões acho que é justo já que ao defender as suas firmas estão a defender os postos trabalhos, mas como Patrões deveriam ser os primeiros a não danificar os camiões ou tentar agredir os camionistas verdadeiros, já que esses são empregados e á muita gente que tem que ir para a estrada trabalhar para cumprir os contratos, ou será que é um aproveitamentos para danificar os camiões da concorrência? já que eles são os primeiros a saber quanto custa uma reparação num veículos daqueles
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