in Vértice, 90 (1999)
A palavra “globalização” tornou-se parte integrante do nosso discurso corrente. Aparentemente, é clara, tal como clara parece ser a existência de um processo novo e actual que através dela designamos. É também uma ideia comum (mesmo que aceite de forma implícita) que ela conduz a uma uniformização cultural à escala planetária.Esta aparente clareza suscita e merece algumas interrogações.Tendo como pano de fundo o impacto da globalização no quotidiano, irei aqui discutir implicações dos fenómenos de contacto e troca cultural, questionando qual o poder uniformizador da globalização e em que medida ela é (ou pode ser) manipulada pelas culturas não hegemónicas. Antes, sugerirei que nos interroguemos a que ponto e em que acepção é a globalização actual diferente em grau ou em qualidade de fenómenos anteriores.
Leia "Interrogações sobre a globalização no quotidiano"
domingo, 4 de fevereiro de 2007
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