Está a fazer cuidadosa pontaria à cabeça desta perigosa meliante, que atentou contra a sacro-santa propriedade da terra - que, por lados onde a propriedade é maior que muitos países não insulares, é ainda mais sagrada e santificada.
Acessoriamente, a marginal instrumentalizou menores para manifestações (o que é altamente suspeito em Moçambique) e andou a tatuar a cara, sem que seja clara a sua própria maioridade (o que está a caminho de ser ilícito em Portugal, e com muita razão). Maioridade essa que, note-se, é já de si discutível pelo facto de ser indígena ou arraçada.
Adenda no próprio dia: é estranho. Embora não tenha ponta de nacionalismo e muito poucos resquícios de patriotismo, sempre preferi a versão portuguesa da Internacional a qualquer outra. Se calhar, é por a letra ter sido escrita por anarquistas. E é assim que me sinto, ao ver coisas destas.
Messias, Deus, chefes supremos,
Nada esperemos de nenhum!
Sejamos nós quem conquistemos
A Terra-Mãe livre e comum!
Para não ter protestos vãos,
Para sair deste antro estreito,
Façamos nós por nossas mãos,
Tudo o que a nós diz respeito
Bem unidos façamos,
Nesta luta final,
Duma Terra sem amos
A Internacional.
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