Há poucas décadas atrás, quando alguém se sentia mal atendido num banco, perguntava se afinal estava nas Finanças.
Falar das Finanças era falar de pesadelo. De grandes esperas, gente tratando rudemente os utentes, com mais vontade de complicar do que de esclarecer e ajudar.
Hoje, estava a tentar preencher a minha declaração electrónica de IRS e vi que o meu password não entrava. Pânico! Que fazer, a partir de Maputo?
O número de telefone de apoio que eu tinha, lá de Portugal, estava desactualizado. Procurei e liguei para o serviço que, pelo nome, parecia ter mais a ver com o assunto. Atendeu uma senhora que disse que aquele problema não se tratava ali, mas ia ligar para o número correcto. Esclareceu que ia fazer uma transferência para um telefone externo, pelo que a chamada podia cair - e deu-me o número para onde iria transferir a chamada, just in case.
Olhava eu de boca aberta para a minha senhora, espantado com tanta solicitude e profissionalismo, quando me atenderam do tal número e me canalisaram de imediato para a pessoa indicada.
Pedindo desculpa por não ter acesso à password para a poder verificar, essa senhora deu-me todas as informações de que dispunha, que me permitiram detectar onde estava o problema. Mais do que isso, fê-lo primeiro comigo e depois com a minha santa sogra, pois o dinheiro do meu telefone em roaming foi-se a meio da chamada e teve que ser ela a completar a recolha de informações.
Lá pude fazer a minha declaração de IRS e não pensar mais no assunto até para o ano.
Eu já andava a desconfiar.
Também na Repartição de Finanças lá da minha zona tenho sempre sido bem atendido e nunca de lá saí com um problema por resolver, ou sem que me dissessem exactamente o que fazer para o resolver.
Já não se fazem Finanças como antigamente!
terça-feira, 15 de abril de 2008
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1 comentário:
Tem sorte de não ser Moçambicano!
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