domingo, 4 de maio de 2008

Independência latifundiária

É muita chato ser um latifundiário das melhores famílias e, só porque os nossos antepassados massacraram menos indígenas do que nos países à volta, acordar um dia com um Presidente da República ameríndio.
Mais chato ainda se o gajo e o partido dele ganham eleições por maiorias absolutas, contra os hábitos civilizados e o poder do dinheiro.
Pior, se o gajo tem a mania da redistribuição mais justa da riqueza nacional.

Bute aí, então, exigir autonomias, quiçá independências. Com as costas quentes de países tutelares, necessariamente.

Quando, anos atrás, a Alemanha espicaçou a Eslovénia para a independência, deitou fogo aos balcãs e deu o pontapé de saída para a mais bárbara guerra civil ocorrida na Europa durante o último século.
Como irá ser agora, na Bolívia?

Ou será que, tal como antes no Ruanda e hoje em Darfur, a côr torna a questão menos importante?

Alguns dados, muito poucos, para compreender a situação - aqui.

7 comentários:

Ana Mandillo disse...

Paulo, desculpe deixar lhe as instruções de como se adiciona um video sem ter que clicar no link, mas ñ sei o seu email e logo, teve de ser por esta via!
Clique em " faça o seu" ( na barra de baixo do video), em seguida na página que aparece faça a sua escolha em pesquisar, quando aparecer o video que quer e faça " salvar", em seguida " cadastre-se" com o email que usa/ blogue, depois preencha novamente, o bloguer usuário e o bloguer, senha
em seguida carregue em baixo no simbolo do bloguer. e clique em " entrar. Aqui vai parar a uma página onde já aparece o nome do seu blogue, escreva o assunto do seu vídeo, clique em adicionar, e no fim clique em skip, e em princípio já está......Devo confessar que tb ñ sou nenhuma pró, mas vai -se fazendo. Um grande abraço. Vou agora dar uma grande volta no seu espaço. Espero que consiga é fácil.

(Paulo Granjo) disse...

Mil obrigados.
É que eu sou caloiro nestas coisas e só vou usando os instrumentos à medida que lhes sinto necessidade.
Quando os caminhos são um pouco mais complicados (como este labirinto que descreve) preciso que alguma alma caridosa me empreste um fio de Ariane.

Anónimo disse...

Dommage que votre blog ne soit pas traduit en français... ça nous changerait de l'écho qu'on a en France de l'Amérique latine!

Delphine Rupp, professeur d'histoire-géographie, Paris

(Paulo Granjo) disse...

Merci.
Je l’aimerai bien. Le français est la seule langue étrangère que j’ai appris à l’école et celle que j’aime mieux lire. Mais, comme le portugais, elle est trop complexe pour l’écrire ponctuellement. Le vocabulaire s’en va, et la grammaire encore plus vite. Comme, de nos jours, il me faut écrire en anglais…
Quand même, j’ai plus de choses à dire sur le Portugal et l’Afrique australe. Ma liaison avec l’Amérique latine est surtout émotionnelle et dans mon histoire personnelle, mais je n’y retourne (sauf pour le Brésil) depuis 28 années.
Mais, quand vous comprenez sur lieux que les gents faisaient la guerrille surtout pour conquérir sa dignité et que tout l’autre rhétorique était presque secondaire, c’est bien plus facile de comprendre les choses qui se passent de nous jours.

Ana Mandillo disse...

Como observei, entendo, bem o ponto de vista, do Senhor, e evidentemente que seria interessante, que o seu blogue estivesse em todas as linguas do mundo! Mas infelizmente, há quem ainda resista ao inglês!!!
Por acaso não esteve no liceu francês em Lisboa?
è que andei lá 11 anos,nasci em 63 e entrei naquelo, "mundo" com 3 anos!!!! Coitadita!
Em todo o caso a sua resosta foi impecável!

(Paulo Granjo) disse...

Não,não estive.
Sempre andei pelo ensino público (excepto durante 2 anos de pré-primária que, como se lembrará, eram na altura uma coisa muito exótica). Talvez por isso o respeite tanto.

Ana Mandillo disse...

Pois, pela sua resposta , pensei que tinha mesmo sido meu colega de escola, mas a minha memória que é de elefante, não se lembrava do seu nome, e isso no minímo era estranho!


Amitiés