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Na última semana, uma onda de violência xenófoba em Joanesburgo (contra zimbabuéanos, moçambicanos e malauianos acusados, paradoxalmente, de responsabilidade no aumento do crime e de "roubarem" os empregos) lançou o terror nos bairros mais pobres e provocou já 24 vítimas mortais.
Sendo grave e preocupante em qualquer lado, isto suscita sentimentos terríveis quando pensamos que se passa no país que sofreu décadas com o apartheid - estranhamente, declarado em nome do "Grande Arquitecto do Universo", facto pouco estudado mas que qualquer um pode confirmar ao visualizar o discurso, no Museu de Apartheid.
O comics Madam & Eve de hoje mete, como tantas vezes acontece, o dedo na ferida: como é fácil reproduzir, para os outros, aquilo que de pior vivemos e nos fez revoltar, mas se tornou uma referência, consciente ou não.
Um assunto a merecer estudo e reflexão. No fim de contas, não é apenas no Moçambique independente, no Israel que se sente acossado, ou nos bairros sul-africanos a caminho do desespero que encontramos este fenómeno.
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